Quando pensamos em liderança, é comum associarmos a valores como força, persuasão e autoridade. Afinal, liderar exige firmeza, clareza e determinação para conduzir equipes rumo aos objetivos traçados. Mas será que uma postura de perfeição constante realmente cativa e engaja?
Como podemos conquistar a confiança de nossas equipes se aparentamos nunca errar? Onde fica nosso lado humano, que é a base da empatia, se estamos sempre tentando ser infalíveis?
A Vulnerabilidade como força na liderança
É aqui que a vulnerabilidade se apresenta como um valor essencial. Longe de ser fraqueza, ela é um ato de coragem. Como destaca Brené Brown em "A Coragem de Ser Imperfeito", assumir nossas imperfeições e medos nos aproxima dos outros, criando laços de confiança e compaixão.
Na liderança, ser vulnerável significa:
Reconhecer erros: Mostrar que ninguém é perfeito e que o aprendizado é contínuo.
Demonstrar humanidade: Revelar que enfrentamos desafios e sentimos medo, assim como qualquer outra pessoa.
Construir empatia: Abrir espaço para diálogos mais autênticos e relações mais profundas com a equipe.
Liderança real e equilibrada
Liderar com vulnerabilidade não é abandonar a força, mas sim equilibrá-la com humanidade. É essa coragem de ser humano que transforma líderes em referências verdadeiras, capazes de inspirar e engajar suas equipes.
Afinal, uma equipe humanizada e engajada nasce de uma liderança que não teme mostrar suas imperfeições e que entende que ser humano é o que nos torna únicos e conectados.
Tenha coragem. Seja humano. E inspire os outros a fazerem o mesmo.
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